AGENDE UM HORÁRIO
Dança de Salão

“TODA MULHER GOSTA DE UM HOMEM QUE SABE DANÇAR…”

(E todo homem também gosta de uma mulher que sabe dançar. O título só foi escrito assim por talvez ser esta disposição mais comum dessa frase).

 

Parece que existe uma tendência natural das pessoas gostarem mais facilmente de quem sabe dançar, seja homem ou mulher.

E os motivos que levam a isso são inúmeros, os quais decorrem da dança, de maneira imediata, ou pelo que ela proporciona de forma um pouco menos direta.

Primeiramente, aqueles que dançam geralmente vivem com uma alegria maior e são excelente companhia em ambientes de dança, pois deixarão estes mais simpáticos para todos à sua volta.

Junto a isso, a dança propicia uma melhora nos relacionamentos, aflora o lado artístico, ajuda os seus praticantes a adquirirem uma série de características interessantes, como a segurança, a determinação, postura…

Essas qualidades e incontáveis outras fazem com que os que dançam realmente se tornem diferentes dos demais, ficando especiais sob vários aspectos.

No entanto, tudo que foi colocado (que já tinha sido resumido na idéia do título) traz consigo um raciocínio que serve para incentivar o aprendizado da dança ou causar o efeito contrário.

Em outras palavras, o pensamento de que todo mundo gosta de quem sabe dançar gera a vontade de evoluir nesta atividade, ou de desistir dela justamente por isso.

Tal fato se dá porque os que querem ter esta habilidade irão procurar meios de atingir esse objetivo, e a fim de se desenvolverem, começarão a freqüentar locais onde a dança estará presente (como bailes, escolas…).

Só que nestes lugares, a dança tem um significado semelhante para todos que lá estarão, o que faria com que aqueles que não sabem muito sobre ela vivenciem situações desnecessárias.

Explicando melhor, em espaços próprios e específicos de dança, quase sempre o que tem maior consideração é a dança, e isso acarretaria o risco de fazer com que os iniciantes passem por momentos que não deveriam por estarem nesta etapa.

É possível, por exemplo, que estes sejam tratados diferentemente em relação aos que já têm um conhecimento da dança, e assim, venham se sentir menos bem recebidos ou não tão valorizados.

Sendo importante dizer que tudo que ocorre quando se está no começo do processo de aprendizagem ganha um peso maior, pois os recém-chegados estão tendo as primeiras noções desta atividade.

Por esta razão, e pelo fato destes estarem experimentando coisas totalmente novas – o que geralmente traz insegurança – os acontecimentos nesta fase são capazes de serem sentidos e avaliados de forma mais intensa que a normal.

Ressaltando que até mesmo para evitar desistências, é este o período em que os iniciantes precisariam de um cuidado especial e serem, como nunca, encorajados e incentivados.

Lógico, aprender a enfrentar tais empecilhos tem que ser visto como um dos ensinamentos a serem obtidos com a dança, porque eles também fazem parte do processo e, de certa maneira, proporcionam uma evolução.

Entretanto, nem todos estarão preparados para superar tudo isso e irão querer ficar em um ambiente onde sabem que, até o momento, não têm a principal característica que dá estima as pessoas.

Ou pode ser que nem tenham, ainda, adquirido essa visão, a qual faria estes compreenderem completamente a situação e conquistarem a força de vontade necessária para vencer algo que não esteja de acordo.

Cabendo mencionar, finalmente, que os assuntos referentes aos novos são extremamente relevantes, pois estes têm a mesma importância que os antigos na dança.

Isso porque eles são o futuro desta atividade em vários sentidos, tanto para fazer parte do público dela quanto para buscarem ser os seus próximos profissionais.

Se houver uma boa recepção, e todos se sentirem bem na dança desde o início, certamente haverá a permanência das pessoas por mais tempo nesta arte, e uma comunidade dançante cada vez maior e melhor será criada.

Dança de Salão

A RELAÇÃO MESTRE-DISCÍPULO NA DANÇA DE SALÃO

Aquele que deseja se aprofundar no estudo da dança de salão tem a possibilidade de percorrer este caminho com o acompanhamento de alguém que já entende muito deste assunto.

Em outras palavras, quem quer algo mais sério com esta atividade – como se profissionalizar nela, por exemplo – pode fazer isso com a ajuda de um orientador.

Deste encontro, onde um ensina e o outro aprende, surgirá uma relação em que o primeiro tem um papel de enorme importância para este último, levando em conta a grandiosidade dos conhecimentos transferidos.

Tal fato acontece, inicialmente, porque é transmitida a dança, a qual, com as suas peculiaridades, proporciona o desenvolvimento do ser – humano em vários aspectos.

Junto a isso, eventualmente também será fornecida a qualificação para exercer uma profissão, o que equivale a dar aos apaixonados por esta arte a chance de realizá-la em horário integral e ser remunerado para tanto.

Além disso, dentro de tudo o que é passado, estão inseridas lições que fazem o aluno adquirir uma sensibilidade e uma consciência maior sobre a própria vida, as quais são capazes de transformá-lo por completo.

Assim, a pessoa que ensina, neste meio, representa uma evolução na existência de quem recebe os seus ensinamentos, fazendo com que ele possa, com toda a dignidade, ser chamado de mestre.

No entanto, apesar de serem realmente significativas as mudanças que esta ligação mestre-discípulo traz, este convívio pode se tornar extremamente complexo.

Isso porque o caminho para aprender a dançar verdadeiramente, quase nunca é leve e tranqüilo, sendo até doloroso em alguns momentos, e a relação entre o professor e o aluno é suscetível de refletir esta situação.

A começar pelo fato de que, quem ensina, nesta área, tem a – desagradável, porém fundamental – obrigação de apresentar todas as dificuldades que devem ser transpostas para que haja o desenvolvimento.

Ou seja, justamente por mostrar os obstáculos que serão encontrados em uma futura vida profissional, aquele que está ensinando corre o risco de passar a ser visto como alguém que tem a infeliz tarefa de trazer somente situações desconfortáveis.

Não obstante a isso, é necessário afirmar que, quanto maior as dificuldades enfrentadas, maior será o progresso, e por este motivo, quanto mais exigente é o professor, melhor ele será.

Dizendo de outra forma, o professor que mais promove o crescimento é o que, constante e exaustivamente, tira os seus alunos da tão famosa zona de conforto, exigindo destes o mesmo que exigiu de si próprio para ser um mestre.

Sendo interessante explicar ainda, que este desconforto trazido pelo professor não se limita à execução de determinados movimentos corporais, técnicos, ou coisas assim, pois dançar não é só isso.

Aprender realmente a dançar mexe com questões internas, as quais, em certas circunstâncias, são difíceis de serem trabalhadas, e o verdadeiro professor, com a responsabilidade que tem com os seus aprendizes, deve falar o que estes precisam – e não o que desejariam – ouvir.

Ressaltando que as instruções, em inúmeras ocasiões, têm que ser colocadas de uma maneira prática, não tendo, às vezes, a chance de serem considerados vários pormenores envolvidos.

Falando de um modo diferente, as lições passadas nem sempre virão do jeito mais macio e suave, e nem todos os sentimentos dos alunos poderão ser trabalhados minuciosamente em todos os momentos.

Se fazem necessários estes esclarecimentos porque o professor, mesmo sendo evoluído em alguns aspectos, é uma pessoa normal, capaz de sequer perceber o quanto tocou profundamente o seu aluno com algo que fez ou disse.

Por fim, um dos últimos incômodos que professor causa é o de mostrar incessantemente que o processo de aprender a dança de forma completa é infinito.

E apenas com o seu exemplo, o autêntico mestre pode fazer os seus alunos verem que, embora já tenham caminhado bastante, continuam tendo muito o que aprender.

Porém, ainda em meio a tudo que foi exposto, o professor propicia extraordinários ganhos, conquistas e realizações, os quais certamente superam quaisquer pontos negativos que possam existir nesta relação.

Dança de Salão

PROFESSOR DE DANÇA: UMA CARACTERÍSTICA ESSENCIAL

Cada profissional possui inúmeros motivos para se esforçar ao máximo no cumprimento do seu dever, seja para se manter no mercado ou até mesmo por alguma forma de realização pessoal.

Para isso, acredito que é necessário, aos trabalhadores, terem um sério cuidado no desempenho de todos os requisitos que fazem parte do seu serviço.

No caso do professor de dança, são incontáveis as razões para ele se empenhar extremamente na sua função, e obviamente não são poucos os itens que existem para alcançar esse objetivo.

Primeiramente, ele tem que procurar fazer da maneira mais excelente possível as incumbências específicas e diretas que compõe o seu trabalho, que é o ensino da dança.

Assim, o professor precisa, de início: dominar totalmente a técnica que pretende passar, focar em ter a melhor metodologia, se aperfeiçoar e se atualizar constantemente…

Junto a isso, tendo em vista que a arte da dança propicia um ambiente de grandes experiências – que podem marcar profundamente os seus praticantes – a sua atuação requer, acima de tudo, esta consciência.

Ainda, observando que a dança de salão é uma atividade social, que estimula a convivência e a interação entre as pessoas, o professor também é obrigado a buscar saber muito sobre estes assuntos.

Desse modo, vê-se que o trabalho que o professor exerce é bastante amplo, e traz vários pontos a serem estudados, os quais são igualmente importantes para que ele efetue o seu ofício do jeito que deve.

No entanto, talvez um das principais características necessárias ao professor, nesta área, é a de conseguir fazer com que a dança conquiste “o coração” dos seus alunos (tomando emprestada uma expressão bem antiga).

Ou seja, ele tem que saber atingir o lado emocional das pessoas, pois somente dessa maneira será criado nelas o mais real desejo de aprender a dançar (o que significa fazer isso não de uma forma física, exclusivamente, mas sim com um sentimento maior).

O professor precisa ter a capacidade de passar para aqueles que estão chegando a sua própria paixão pela dança, a qual o levou a ser um profissional e servidor desta arte.

Se assim não for, a dança possivelmente nunca será enxergada como a atividade transcendental que é, capaz de melhorar, dar sentido e até salvar vidas.

Cabendo ressaltar que é fundamental que essa conquista se faça no começo do processo de aprendizagem, porque é neste momento que deve ser mostrado aos alunos que estes encontraram o que estavam procurando.

Em outras palavras, já nas primeiras aulas é indispensável que o professor dê exatamente o que alguém veio buscar, seja o prazer de dançar simplesmente, um crescimento nos relacionamentos, uma harmonização com o seu corpo, um novo hobby, um meio para evoluir…

Desde o princípio da caminhada, o verdadeiro valor da dança precisa ser transmitido, que é a de proporcionar inúmeros benefícios em qualquer âmbito que poderia ser citado (físico, mental, social…).

Os demais requisitos que integram as obrigações do professor – como a técnica e a metodologia, para ilustrar – são importantíssimos, pois ele é um exemplo para os seus alunos e um facilitador do caminho destes.

Todavia, se houver apenas o domínio de tais pontos, corre o risco do professor ter uma metodologia que possa parecer fria e impessoal, que provavelmente virá junto de uma técnica meramente mecânica.

Esta, por sua vez, fará com que se executem movimentos vazios, os quais, ainda que se forem feitos perfeitamente e acompanhados de uma música, não poderão ser considerados como uma dança.

O aluno tem que sentir, com o seu professor, que encontrou algo que oferece uma maneira diferente de viver, muito mais artística, digamos assim (mas poderia ser dito: muito mais bonita, colorida, satisfatória…).

E – também para justificar a forma apaixonada e entusiasmada que tudo foi exposto – reafirma-se que uma grande emoção é mesmo necessária para que se consiga ensinar a dançar (ou para ensinar qualquer coisa).

Somente se for despertada esta autêntica vontade de aprender, é que a dança será realmente assimilada, com todas as excepcionais matérias que compõe esta atividade.

Privacy Settings
We use cookies to enhance your experience while using our website. If you are using our Services via a browser you can restrict, block or remove cookies through your web browser settings. We also use content and scripts from third parties that may use tracking technologies. You can selectively provide your consent below to allow such third party embeds. For complete information about the cookies we use, data we collect and how we process them, please check our Privacy Policy
Youtube
Consent to display content from Youtube
Vimeo
Consent to display content from Vimeo
Google Maps
Consent to display content from Google
Spotify
Consent to display content from Spotify
Sound Cloud
Consent to display content from Sound