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Dança de Salão

PROFESSOR DE DANÇA: UMA CARACTERÍSTICA ESSENCIAL

Cada profissional possui inúmeros motivos para se esforçar ao máximo no cumprimento do seu dever, seja para se manter no mercado ou até mesmo por alguma forma de realização pessoal.

Para isso, acredito que é necessário, aos trabalhadores, terem um sério cuidado no desempenho de todos os requisitos que fazem parte do seu serviço.

No caso do professor de dança, são incontáveis as razões para ele se empenhar extremamente na sua função, e obviamente não são poucos os itens que existem para alcançar esse objetivo.

Primeiramente, ele tem que procurar fazer da maneira mais excelente possível as incumbências específicas e diretas que compõe o seu trabalho, que é o ensino da dança.

Assim, o professor precisa, de início: dominar totalmente a técnica que pretende passar, focar em ter a melhor metodologia, se aperfeiçoar e se atualizar constantemente…

Junto a isso, tendo em vista que a arte da dança propicia um ambiente de grandes experiências – que podem marcar profundamente os seus praticantes – a sua atuação requer, acima de tudo, esta consciência.

Ainda, observando que a dança de salão é uma atividade social, que estimula a convivência e a interação entre as pessoas, o professor também é obrigado a buscar saber muito sobre estes assuntos.

Desse modo, vê-se que o trabalho que o professor exerce é bastante amplo, e traz vários pontos a serem estudados, os quais são igualmente importantes para que ele efetue o seu ofício do jeito que deve.

No entanto, talvez um das principais características necessárias ao professor, nesta área, é a de conseguir fazer com que a dança conquiste “o coração” dos seus alunos (tomando emprestada uma expressão bem antiga).

Ou seja, ele tem que saber atingir o lado emocional das pessoas, pois somente dessa maneira será criado nelas o mais real desejo de aprender a dançar (o que significa fazer isso não de uma forma física, exclusivamente, mas sim com um sentimento maior).

O professor precisa ter a capacidade de passar para aqueles que estão chegando a sua própria paixão pela dança, a qual o levou a ser um profissional e servidor desta arte.

Se assim não for, a dança possivelmente nunca será enxergada como a atividade transcendental que é, capaz de melhorar, dar sentido e até salvar vidas.

Cabendo ressaltar que é fundamental que essa conquista se faça no começo do processo de aprendizagem, porque é neste momento que deve ser mostrado aos alunos que estes encontraram o que estavam procurando.

Em outras palavras, já nas primeiras aulas é indispensável que o professor dê exatamente o que alguém veio buscar, seja o prazer de dançar simplesmente, um crescimento nos relacionamentos, uma harmonização com o seu corpo, um novo hobby, um meio para evoluir…

Desde o princípio da caminhada, o verdadeiro valor da dança precisa ser transmitido, que é a de proporcionar inúmeros benefícios em qualquer âmbito que poderia ser citado (físico, mental, social…).

Os demais requisitos que integram as obrigações do professor – como a técnica e a metodologia, para ilustrar – são importantíssimos, pois ele é um exemplo para os seus alunos e um facilitador do caminho destes.

Todavia, se houver apenas o domínio de tais pontos, corre o risco do professor ter uma metodologia que possa parecer fria e impessoal, que provavelmente virá junto de uma técnica meramente mecânica.

Esta, por sua vez, fará com que se executem movimentos vazios, os quais, ainda que se forem feitos perfeitamente e acompanhados de uma música, não poderão ser considerados como uma dança.

O aluno tem que sentir, com o seu professor, que encontrou algo que oferece uma maneira diferente de viver, muito mais artística, digamos assim (mas poderia ser dito: muito mais bonita, colorida, satisfatória…).

E – também para justificar a forma apaixonada e entusiasmada que tudo foi exposto – reafirma-se que uma grande emoção é mesmo necessária para que se consiga ensinar a dançar (ou para ensinar qualquer coisa).

Somente se for despertada esta autêntica vontade de aprender, é que a dança será realmente assimilada, com todas as excepcionais matérias que compõe esta atividade.

Dança de Salão

OS CAMINHOS DOS PROFISSIONAIS DA DANÇA DE SALÃO

Acredito que o sucesso profissional, mesmo tendo um conceito que varia de pessoa para pessoa, pode ser definido como a soma de diversas conquistas feitas durante uma carreira.

Dentre estas estão, por exemplo: a obtenção de uma remuneração satisfatória; uma certa estabilidade; o destaque no meio de atuação; um sentimento de realização; a possibilidade de evoluir sempre…

O alcance de cada um destes itens tem a sua própria dificuldade em qualquer profissão que existe, e para os profissionais da dança de salão não é diferente.

No entanto, quem trabalha – ou deseja trabalhar – nesta área, enfrenta logo no início, um grande e importantíssimo obstáculo, que é o de conseguir uma remuneração minimamente razoável com esta atividade.

Em outras palavras, para que o profissional da dança de salão continue assim considerado, ele tem que, primeiramente, encontrar um jeito de se sustentar com esta arte.

E isso é uma das coisas mais difíceis a serem feitas com a dança de salão, tendo em vista que não há muitas maneiras de ter retorno financeiro com ela.

Explicando melhor, embora hajam vários caminhos a serem tomados neste meio, a maioria deles acabam por trazer pouco – ou às vezes nada – em se tratando de algum tipo de salário.

Neste sentido, há pessoas que realizaram feitos notáveis (como montar uma companhia de dança; conquistar boas colocações em relevantes campeonatos; fazer apresentações belíssimas…) e não transformaram isso em pagamento.

Existem casos, ainda, de profissionais que participaram de grandes eventos de dança, e até obtiveram determinada fama com estes, e nem mesmo isso trouxe algum proveito econômico diretamente.

Assim, é admissível afirmar que se sustentar com a dança de salão será possível somente se os esforços forem concentrados nas ações certas para atingir esse objetivo.

Sendo que uma das formas de alcançar isso – e talvez uma das únicas – é fazer com que a dança venha ser uma atividade útil, a qual possa ser realizada, ou “utilizada”, constantemente.

Ou seja, como a maioria dos feitos nesta área podem servir apenas para deixar os profissionais conhecidos, a chave para ganhar dinheiro com a dança seria prestar, continuamente, algum serviço bom para alguém.

Dentro deste pensamento estão, por exemplo, os professores de dança, os quais trabalham com o ensino desta arte, com todas as especificidades envolvidas nisso.

Além destes, um profissional bastante requisitado, atualmente, é o personal dancer, o qual cobra para servir de par para dançar (também com os desdobramentos que compõe esta função).

Ainda nesta idéia, há aqueles que aliam estes trabalhos a alguma outra atividade de caráter mais empresarial, promovendo a dança de salão de um modo maior.

Entre estes estão os professores de dança que, junto a isso, são proprietários de escolas e organizadores de eventos (como bailes, congressos, cursos…).

Ficando claro, logicamente, que estas não são as únicas formas de ganhar com a dança, observando que cada profissional deve buscar expandir os serviços que efetua para tanto.

Cabendo dizer que a criatividade – tão importante nesta área em todos os sentidos – é imprescindível para os trabalhadores da dança de salão também neste aspecto.

Finalmente, ressalta-se que este assunto é fundamental, pois somente se a questão da remuneração for vencida, a dança de salão poderá continuar sendo enxergada como profissão, e tendo os seus profissionais.

E estes, apenas após isso, conseguirão prosseguir rumo ao seu sucesso de maneira completa e definitiva.

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QUANTO TEMPO DEMORA PARA APRENDER A DANÇAR?

Quem decidiu aprender a dançar, muitas vezes tem dúvidas quanto ao tempo que levará para isso acontecer.

No entanto, mesmo que possam ser feitas estimativas a esse respeito, é necessário dizer que não tem como dar uma resposta pronta e genérica para esta questão, pois nela estão envolvidos vários pontos a serem observados.

Primeiro que o conceito de “saber dançar” varia de acordo com o entendimento pessoal disso, e a demora para alcançar o que se quer, depende daquilo que se está buscando.

Explicando melhor, o aprendizado da dança jamais tem fim, tendo em vista que continuamente existirão novos caminhos a percorrer, questões a serem aperfeiçoadas, formas de evoluir…

Aprender a dançar, portanto, está ligado à concepção que cada um tem, porque aqueles que se dedicarem em estudar esta arte sempre terão matéria para tanto.

Além disso, infinitos fatores também influenciarão para chegar onde se pretende, como: a disciplina individual, a pré-disposição para esta atividade, a metodologia utilizada…

Assim, só com o que foi dito até aqui é cabível falar que o tempo que se leva para aprender a dançar iria estar entre “um dia”, “três meses” e “a vida toda”.

Desse modo, talvez fosse oportuno considerar a provável origem das dúvidas sobre este tema, para a partir daí, tentar trabalhar com elas do melhor jeito.

Nesta idéia, é interessante notar que perguntas acerca do tempo de aprendizagem decorrem principalmente da vontade em saber dançar com a maior rapidez possível.

Ou seja, os questionamentos referentes a este assunto nascem, de maneira geral, da pressa que se tem em aprender, a qual vem a existir por inúmeras razões.

Ela surge para alguns, por exemplo, pois estes têm a intenção de dançar em um evento específico que se aproxima, como casamento, aniversário, formatura…

É possível, também, que uma pessoa tenha passado por várias situações em que ansiou saber dançar e não sabia, e aí, quando finalmente resolve tomar uma atitude, procura saber tudo de uma vez.

E é capaz, ainda, que esta pressa se deva somente ao reflexo dos dias atuais, onde as coisas têm que acontecer com extrema velocidade, sendo que no caso, o que faltará é paciência para aprender algo desta natureza.

São incontáveis, então, os motivos que fazem alguém querer saber dançar com urgência, e a grande questão seria oferecer alguma forma de amenizar essa afobação.

De início, é bom ter em mente que para tirar proveito da dança de salão não são necessários anos e anos de estudo desta atividade, porque desde o princípio ela dará aos seus praticantes aquilo que estes esperam.

Melhor dizendo, a dança de salão, por ser bastante generosa neste aspecto, não exige que se entenda muito dela para usufruir o que ela proporciona, seja um exercício físico, um hobby, uma diversão…

Junto a isso, é válido mencionar que mesmo que o objetivo principal seja o de saber dançar, o processo até chegar lá é repleto de enormes ganhos em diversos sentidos.

Quando se está aprendendo a dançar, por exemplo, pode se aprender muito sobre si próprio e desenvolver determinadas características verdadeiramente interessantes.

Durante esta fase também se adquire o conhecimento de novas culturas, novas consciências serão despertadas, amigos irão ser feitos, obstáculos internos serão vencidos…

Por isso, ainda que o fim buscado seja o de dançar muito bem e evoluir constantemente, o certo é conseguir aproveitar todas as etapas que esta caminhada apresenta.

Inclusive, isso é fundamental, pois a pressa atrapalha além do que se supõe, observando que ela pode fazer que o aprendiz nem perceba o quanto já cresceu e se modificou.

Se ela for eliminada, ou ao menos atenuada, até uma condição mais propícia para a aprendizagem será criada, porque uma mente calma absorverá melhor o que for passado.

Enfim, dentro de um período razoável, todo mundo é capaz de aprender a dançar e atingir qualquer meta que se tenha neste sentido, e com o que foi mostrado, acredito que é correto tentar não se preocupar (tanto) com o tempo que isso vai levar.

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A DANÇA DE SALÃO E OS PASSOS ACROBÁTICOS

Fazendo a diferenciação mais comum (e menos acadêmica, digamos assim) entre as formas de arte, é muito interessante ver que da interação destas surgem boas conseqüências para todo este mundo em si.

Por exemplo, a comunicação entre a literatura e o teatro trouxe – e continuará trazendo – enormes resultados, e o mesmo acontece com o teatro e a dança, a música e o cinema, a literatura e a música…

Desse modo, percebe-se que quase sempre haverá melhoras nas misturas das expressões artísticas, sendo que às vezes é praticamente impossível que uma exista sem a outra.

Sobre a dança de salão, especificamente, nota-se que esta teve inúmeras influências, as quais vieram da música, do teatro, das demais modalidades de dança…

Neste ponto, um dos grandes ganhos ocorreu com a incorporação de certas acrobacias nesta atividade (levando em conta a definição que esta palavra tem no dicionário).

Ou seja, partindo do pressuposto que estes movimentos não faziam parte da dança de salão na sua origem, é cabível dizer que eles foram totalmente bem recebidos e propiciaram uma evolução para esta.

Inclusive, tais passos até já tem uma nomenclatura própria deste meio, e nele são conhecidos genericamente como “pegadas”, “lifts”, “aéreos”, entre outros…

Assim, tendo em vista que estes são encontrados na dança de salão em, basicamente, dois momentos – nos bailes e as apresentações – é relevante tentar analisar como eles podem ser utilizados da melhor maneira.

Nos bailes, por uma questão de segurança, acredito que a existência destes tem que ser bastante restrita, e ainda, se forem feitos, devem ser realizados com um cuidado extremo.

Isso é obrigatório pois estes passos necessitam de um espaço maior do que os demais, e a área que cada casal ocupa é limitada pela presença dos outros.

Aí, a fim de acabar, ou ao menos atenuar, com qualquer risco de acidentes (que viriam a afetar tanto quem faria estes movimentos quanto quem estaria em volta) os passos acrobáticos tem que ser usados com esta consciência.

E a respeito da execução deles nas apresentações de dança de salão, creio que, antes de tudo, é indispensável observar qual é a verdadeira proposta desta.

Explicando melhor, se o objetivo for mostrar uma dança, supõe-se que o essencial a ser visto é efetivamente a dança, não podendo esta ser totalmente compensada.

Fazer essa consideração é importante porque dentro da dança de salão há muito para ser apreciado, e por este motivo, as acrobacias precisam vir para acrescentar nas demonstrações desta modalidade.

Estas têm que existir, então, para somar, e não unicamente para substituir algo, e muito menos para “salvar” uma apresentação de dança quando esta não for boa.

Lógico, os passos aéreos geralmente são difíceis de serem feitos, causam admiração, e sempre geram uma manifestação imediata de quem está assistindo.

Apesar disso, uma mostra de dança de salão não deve se restringir apenas a esses aspectos, e o todo dela não pode ser avaliado (e julgado, se for o caso) só pelas acrobacias que teve.

Em termos mais práticos, se uma apresentação de dança for ótima, ela não pode ser tida como inferior a outra só porque nesta foi feita alguma acrobacia.

Enfim, tudo que vem a influenciar na dança de salão é bem vindo, inclusive estes movimentos, que certamente trouxeram um brilho ainda maior para esta atividade.

No entanto, toda a novidade precisa ser pensada, pois somente assim estas virão para o crescimento e a evolução.

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O MESTRE NA DANÇA DE SALÃO

Considerando que existem vários níveis de aprendizagem da dança de salão, acredito que cada um vai decidir qual é o grau de conhecimento que terá nela.

Ou seja, há quem deseja saber somente um pouquinho, para “não fazer feio” na hora de dançar; há os que querem dançar muito bem, pois se apaixonaram por esta atividade…

E tem aqueles que fazem desta arte a sua vida e a sua profissão, jamais parando de evoluir e de contribuir para que a dança de salão continue crescendo e se desenvolvendo.

Em alguns casos, tais pessoas podem resolver iniciar este caminho com a ajuda de alguém que já entende bastante deste assunto, sendo que este terá um valor imenso para os que conviverem com ele.

Explicando melhor, quem quer viver da dança de salão ou estudar ela com maior intensidade, tem a possibilidade de eleger um guia na fase de aprendizagem, o qual atuará como um verdadeiro mestre para os seus alunos.

Sendo interessante esclarecer que o termo “mestre” foi escolhido propositalmente, porque apenas as atribuições que ele tem são capazes de denominar a relevância que o professor tem neste meio.

Esta palavra pode ser entendida, ainda, sem exagero, no seu sentido mais oriental (se é que isto existe), observando que ela representa aquele que levará os seus discípulos para uma condição efetivamente melhor.

Isso acontece, pois o que é transmitido nesta relação ocasiona a evolução dos seus envolvidos em todos os aspectos, que transcendem até mesmo o mundo da dança.

Primeiro que é ensinada a arte da dança, atividade esta que por si só proporciona sentimentos e experiências que são praticamente impossíveis de serem descritos.

Junto a isso, o processo de aprender a dançar de uma forma mais profunda traz grandes conhecimentos, os quais moldam completamente a alma dos seus praticantes.

Estudar a dança, em sua totalidade, mexe com assuntos que não são apenas físicos – como a mente, o espírito – e quando ela realmente é ensinada, matérias que pertencem a estes universos também são passadas.

Durante este caminho, devido ao que é trazido, é capaz que inúmeras questões internas dos alunos sejam resolvidas, como a timidez, a depressão ou quaisquer outros bloqueios…

Cabendo ressaltar que isso pode ser feito de uma maneira menos difícil através de alguém que já chegou lá, e, portanto sabe como transpassar os obstáculos e evitar que os que estão passando por eles se percam.

Ainda, nesta ligação, são transferidas novas consciências e sensibilidades, as quais, ao serem entregues a outras pessoas, farão com que estas consigam viver e sentir coisas que jamais imaginariam.

Tal fato dará aos aprendizes a oportunidade de ter uma existência muito mais rica, fazendo com que esta seja muito mais intensa, repleta de boas experiências e melhor aproveitada.

Além de tudo, o professor concederá a capacidade de trabalhar com a dança, o que influenciará a vida inteira daquele que optou por isso, tendo em vista que esta escolha acompanhará para sempre quem a fez.

Oferecer os “instrumentos” necessários para ser um profissional da dança equivale a dar aos maiores apaixonados por ela, a chance de vivê-la em horário integral e ser remunerado para isso.

Possibilitar que outros trabalhem nesta área significa também, transferir a gratificante aptidão de fazer com que a dança seja levada adiante, com o que somente ela propicia.

Enfim, tudo isso evidencia a enorme importância que tem um mestre da dança, pois além de ensinar esta arte, ele torna possível que ela seja passada para frente, permitindo que mais e mais pessoas façam parte disso.

 

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A CONCORRÊNCIA NA DANÇA DE SALÃO

 

A concorrência faz parte da nossa vida e da nossa sociedade, e embora possa não parecer em um primeiro momento, ela traz conseqüências boas e ruins.

É assim porque a disputa sempre foi uma das principais causas da evolução nos mais variados sentidos que podemos imaginar, tendo em vista que ela provoca a vontade – ou a necessidade – de vencer, de se destacar, de sobreviver…

Apesar disso, a concorrência é capaz de ser, também, a responsável pela prática de atos inconvenientes, os quais afetam todos os lados de uma relação.

Entre as empresas, por exemplo, ela acarreta uma competição sobre os fatores mais importantes no momento da escolha de alguma coisa, que é o preço e a qualidade desta.

Assim, para conquistar um público cada vez maior, as empresas buscarão incessantemente oferecer produtos ou serviços da melhor qualidade, além de terem que cobrar por estes um valor condizente.

Tal situação, ao ser analisada de uma maneira ampliada, contribui até na evolução da humanidade, e colabora para a existência de uma sociedade mais justa e equilibrada.

Porém, ainda neste caso, a competição é capaz de fazer com que estas mesmas empresas ajam de modo que desfavoreçam as demais, e, por conseguinte, o público delas e a elas próprias.

Com tudo isso é possível notar que a concorrência traz todos os tipos de resultados, sendo que isso acontece também dentro do mundo da dança de salão.

Nesta área, por exemplo, ela fará com que os seus profissionais sejam obrigados a se desenvolver constantemente, a fim de que consigam se manter no mercado.

Isto é ótimo, pois este esforço individual certamente repercutirá na dança de salão como um todo, a qual, em decorrência disso, crescerá e irá progredir de uma forma geral.

No entanto, pode ser que a concorrência venha a fazer com que os trabalhadores deste meio tomem atitudes que atrapalhem a todos dentro da dança, inclusive o seu público.

Um desses atos – o qual talvez esteja entre os piores – acontece devido a opção de alguns profissionais em evitar o contato com os demais, justamente por quererem fugir da concorrência.

Explicando melhor, é capaz dos trabalhadores desta atividade escolherem atuar de uma maneira totalmente isolada, por achar que alguma ação conjunta cause mais perdas do que ganhos.

Isto é prejudicial, porque este ato gera a desunião da classe profissional que compõe este meio, a qual ficará com menos força para fazer algo por si mesma.

Em outras palavras, a concorrência impediria que medidas coletivas – e maiores, portanto – sejam realizadas em favor dos que fazem parte da dança de salão.

Se a classe agisse de forma mais conjunta, poderiam ser organizados mais eventos – como bailes, congressos, cursos de aperfeiçoamento, etc. – que agregassem um grande número de pessoas.

Ou ainda, se houvesse um agrupamento maior, teria a chance de serem criados órgãos regulamentadores – como sindicatos, ordens ou associações – assim como existe nas outras categorias profissionais.

Tais medidas seriam capazes de propiciar imensos benefícios à dança de salão, no sentido de normalizar os seus profissionais ou até de trazer mais público para esta atividade.

A solução para estas questões poderia começar (ironicamente) com a conscientização e a ação pessoal de cada trabalhador desta área sobre certos pontos.

Por exemplo, estes teriam que, inicialmente, buscar o diálogo e estar aberto para que este a aconteça, entendendo que os companheiros de profissão são possíveis parceiros no alcance de objetivos melhores.

Ainda, cada profissional deve ter em sua mente que há diferentes formas de trabalhar, e por este motivo têm que respeitar as maneiras adotadas pelos colegas.

Enfim, a concorrência sempre existirá, sendo que ela é até mesmo essencial para o bom andamento deste meio da dança de salão e de quaisquer outros.

Cabe somente aprender a conviver com ela, se esforçando para aproveitar das suas conseqüências favoráveis e tentando minimizar os seus efeitos desnecessários.

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A DANÇA DE SALÃO E A TIMIDEZ

A dança traz ensinamentos que podem ser levados para além deste universo. E é por isso que esta atividade é capaz de transformar completamente a existência de quem está ligado a ela.

Inclusive, é possível que a dança venha até a servir como uma espécie de instrumento para aquele que deseja evoluir em algum aspecto ou resolver um problema.

Neste sentido, esta arte pode chegar a ser vista como a grande – ou talvez, a última – esperança de alguém conseguir trabalhar uma determinada questão, como a depressão, uma separação, uma fase ruim, alguma perda…

Por tudo isso é que as pessoas tímidas, buscando superar a sua timidez, podem procurar a dança para isso, considerando que ela é reconhecida por ajudar nestes casos.

Ou seja, como a dança apresenta uma série de ocasiões que precisam ser enfrentadas e vencidas, os tímidos, através disso, conseguirão cada vez mais perder a sua timidez.

Isto se dá, basicamente, porque embora a timidez tenha muitas causas e formas de aparecer, o verdadeiro problema começa quando ela impede que as pessoas façam o que gostariam de fazer.

Dizendo de outro modo, o problema da timidez não seria a timidez em si, mas sim a falta de capacidade, força ou coragem para vencer esta condição e viver normalmente.

E é neste momento que a dança ajuda, pois com a vivência que ela traz, todas as qualidades necessárias para transpassar este bloqueio serão adquiridas.

Para ilustrar como isso acontece, vários exemplos poderiam ser citados, tendo em vista que estímulos, desafios e conquistas não faltam dentro desta arte.

A começar pelo fato da dança ensinar todas as características indispensáveis para quem quer progredir em qualquer coisa, como a determinação, a perseverança, a paciência…

Junto a isso, ela fará com que seus praticantes trabalhem mais positivamente com os seus erros, visto que em um caminho evolutivo, a única certeza é que estes existirão (e às vezes serão muitos).

No entanto, as maiores lições que os tímidos terão na dança de salão ocorrem por esta ser uma atividade social, a qual tem que ser realizada necessariamente por, no mínimo, duas pessoas.

Em outras palavras, a dança de salão, de certa forma, “obrigará” os seus praticantes a se relacionar, o que por si só abre um leque infinito de situações que ajudam os tímidos nesta questão.

Tem casos até que, dependendo o grau de timidez, somente o fato de conseguir estar na presença dos outros já pode ser considerado uma grande vitória.

Além disso, o tímido, para atingir o fim proposto da atividade (dançar ou aprender a dançar), terá que aprender também a se expressar e se comunicar, o que já é mais um ponto a ser superado.

Ainda, aquele que está dentro da dança de salão certamente irá se aceitar melhor, pois verá que é capaz de ser agradável aos demais exatamente do jeito que é.

Estas situações – e milhões de outras – farão com que os tímidos adquiram cada vez mais confiança, e tenham cada vez mais domínio de si próprios, observando que é isso que precisam para resolver o problema da timidez.

Sendo importante ressaltar mais uma vez que tudo o que for assimilado na dança de salão, neste sentido, servirá para ser usado em todos os aspectos exteriores a este mundo.

Então, se a questão da timidez for trabalhada através da dança, os reflexos deste trabalho serão levados para qualquer outro lugar e para qualquer outra ocasião.

Assim, é possível dizer que a arte da dança tem um valor enorme, pois além de fazer com que as pessoas aprendam a dançar (o que já é uma grandessíssima conquista), fará também com que estas alcancem tudo o que necessitam para melhorarem as suas vidas como um todo.

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