O trabalhador conhecido como personal dancer é aquele que ganha remuneração para servir de parceiro de dança em ambientes onde ela está presente.
E são inúmeros os desdobramentos que existem dentro disso, os quais decorrem de alguma especificidade deste profissional, ou de uma exigência pontual dos seus contratantes.
Por exemplo, o personal dancer pode ser chamado quando alguém simplesmente deseja sair para dançar, para estar disponível durante um tempo combinado, porque ele sabe dançar muito bem, para – além de dançar – animar algum evento…
Inclusive, há locais em que a presença do personal dancer é justamente a atração principal, nos quais ele dançará com quem lá comparecer e o solicitar.
Portanto, há vários casos em que o serviço deste trabalhador é pertinente, ressaltando que neste momento, ele é um dos mais requisitados do meio da dança de salão.
Sendo que toda esta explicação foi feita para tentar acabar com qualquer dúvida sobre esta ocupação, a qual, apesar de já ser antiga, ainda gera – por parte de quem não a conhece totalmente – pensamentos que não são inteiramente precisos.
Neste sentido, um questionamento capaz de ser suscitado se daria pela própria natureza da função do personal, que é a de dançar mediante pagamento (considerando que haveria alguma razão para que isso não pudesse ser realizado).
A esse respeito, esclarece-se que vivemos em uma sociedade onde o sustento sempre é retirado de uma determinada necessidade, não importando como esta se apresente.
Melhor dizendo, qualquer trabalhador surgiu devido à carência de alguém, sendo que o ofício exercido por este é de tal importância que até o remuneram para tanto.
Esta idéia fez com que aparecessem todas as profissões que poderiam ser citadas, estando entre elas, por exemplo, a de médico, de advogado, de psicólogo…
Ressaltando que a razão de existir destas, especificamente, se dão por fatores de grande estima, como a saúde, o acesso à justiça e o bem-estar psicológico (ou algo do gênero).
Assim, se há pessoas que recebem para cuidar de coisas tão relevantes, o ato de cobrar para dançar não merece nenhuma consideração que seja diferente.
Além de tudo, é conveniente frisar que a dança de salão é muito ampla, e por este motivo, esta atividade tem várias atribuições, utilidades, e maneiras de ser enxergada.
Ela, dependendo de quem a está observando, é tida como um instrumento para a evolução, uma arte, uma forma de lazer e diversão, um hobby…
E sendo verdadeiras todas estas concepções, é completamente admissível que a dança também venha a ser tomada como uma tarefa, um produto de venda, um item a ser comercializado.
Tal entendimento apóia todos os profissionais da dança, como os professores, os proprietários de escolas, os donos de estabelecimentos que promovem a dança de salão, os que se apresentam…
Ainda, entre estes estariam as pessoas que lucram com esta atividade de um jeito um pouco menos direto, como os garçons, as bandas musicais, os DJs…
Dessa forma, é possível dizer que o personal dancer é mais um dos que fazem da dança um meio de obter algum ganho, e por esse motivo, vem colaborando de uma maneira direta para que esta prossiga existindo e crescendo.
Por tudo isso, este profissional deve ser extremamente respeitado e valorizado, tendo em vista que ele é um trabalhador (da dança) exatamente igual aos demais.