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ego

Buscar entender as questões envolvidas com aquilo que chamamos de “ego” sempre trará boas conseqüências para nós.

Certamente isso fará com que tenhamos um aumento de consciência, o que irá ocasionar uma melhoria de vida e ajudará na própria evolução da humanidade, em uma visão ampliada.

Sendo que isto explica o motivo deste assunto ser objeto de estudo em diversos círculos, além de esclarecer o fato do ego possuir inúmeras descrições e formas de ser observado.

Por exemplo, há o meio acadêmico (composto pelos psicólogos, psiquiatras, filósofos…) que explora este tema de um modo científico; existem os espiritualistas, que têm o seu olhar peculiar sobre ele…

Não obstante a isso, como tudo que circunda as matérias referentes ao ego faz parte do dia a dia, este é capaz de ter uma maneira mais simples e informal de ser conceituado.

Assim, tendo em vista que o significado de maior importância se daria neste sentido no momento, antes de ligá-lo à dança seria oportuno tentar oferecer uma definição dele em tal concepção.

Nesse discernimento, acredito que é cabível interpretar o ego como a idéia que temos de nós mesmos, como se tivéssemos outra pessoa internamente com a qual nos comunicamos.

Desta compreensão, poderíamos concluir que esta auto-noção é fundamental para que consigamos viver neste mundo, pois é ela que faz com que possamos nos enxergar, tomar atitudes, conviver…

É isso que possibilita a relação conosco e com os demais, porque é do diálogo com esse “eu interno” que surgem os sentimentos e pensamentos, e em decorrência destes, as nossas ações.

No entanto, apesar de tudo, há percepções a respeito do ego que são suscetíveis de se tornarem confusas, e é este ponto que merece maiores comentários ao conectá-lo à dança de salão.

Ressaltando que saber lidar com tais assuntos é indispensável para quem quer evoluir nesta ou em qualquer área, observando que é comum ouvir histórias de alguém que passou por situações ruins devido a estes.

Além disso, considerações referentes ao ego são pertinentes porque é admissível supor que seja recorrente a ideia de que a dança pode mexer com este, e nem sempre de uma forma positiva, infelizmente.

E se fosse o caso de procurar esclarecer as razões destas questões acontecerem nesta atividade, elas não seriam difíceis de serem detectadas e explicadas.

Para ilustrar, é possível dizer a dança propicia experiências indescritíveis, as quais só serão vivenciadas e entendidas pelos que integram este mundo.

Ou seja, ela realmente oferece às pessoas um sentimento destas serem especiais e únicas, o que traz o risco de pensarem que são diferentes das demais em um sentido até de se acharem superiores, de certa maneira.

Junto a isso, em ambientes de dança, esta proporciona um destaque ou uma evidência, o que acarreta aos que dançam uma atenção e admiração distinta em relação a alguém que não dança ou não detém tanto conhecimento dela.

Este cenário faz com que aqueles tenham as suas qualidades reforçadas, e aí, quem é inteligente ficaria mais inteligente, quem é bonito ficaria mais bonito…

Ainda, outra circunstância que geraria algo assim ocorre quando há um progresso nesta arte, pois como ela geralmente tem grande valor para os seus praticantes, talvez não exista estímulo maior para o ego destes ao saberem que a realizam muito bem.

Com tudo o que foi dito, os que fazem parte da dança correm o risco de adquirirem uma ideia um pouco exagerada delas próprias, e é esse pensamento que se reflete em atos que atrapalham a convivência.

Inclusive há a possibilidade de uma pessoa vir a passar por problemas devido a um conceito excessivamente elevado de si e culpar o ego dos demais por isto, sendo que na verdade apenas o dela é que teria sido ferido.

Por estes motivos, é importante conseguir trabalhar com as questões inconvenientes sobre o nosso ego, no sentido de identificar estas e encontrar uma maneira de solucioná-las.

Entretanto, acredito que não existe uma receita ou um método perfeito para tanto, tendo em vista que não há um roteiro a seguir que levará a uma resolução total.

E o pior é que só podemos perceber algo negativo nesse ponto nos momentos que já estamos envolvidos com isso, e ainda, que o ego possui inúmeras complexidades que têm a chance de causar confusões.

Desse modo, creio que o único jeito de crescer em tal esfera se dará somente se tivermos muita atenção, e procuramos em todos os instantes nos auto-observar.

Neste raciocínio, seria interessante fazer da dança, além de tudo, um meio para progredir nisso também, com o mesmo cuidado que temos quando buscamos avançar na sua técnica.

Se isso ocorrer, certamente ela ocasionará uma evolução no ser-humano de uma forma mais completa, e talvez seja este o seu melhor e principal fim.

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